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12/08/2011

Juíza de Vara Criminal é morta a tiros durante emboscada em Niterói (RJ)

"Morte de uma Juíza na madrugada posterior ao dia do Jurista...."
Giovanni Porto
Juiz de Direito (PB)

"GRAVE: Um ataque a um JUIZ é um ataque a toda MAGISTRATURA e, consequentemente, ao ESTADO".
Edivan Rodrigues
Juiz de Direito (PB)

"A resposta é triplicar a pressao em cima dos bandidos. Achar e punir quem fez isso. E proteger melhor os juizes ameaçados".
William Douglas
Juiz Federal e 'Guru dos Concursos'

"Triste e emblemático. Talvez a idéia seja essa: amedontar-nos!"
Euler Jansen
Juiz de Direito (PB)

"Achei um absurdo uma Juíza como a Patrícia, combatente do crime organizado, não ter escolta".
Ivan Luis Marques
Professor LFG e Coordenador chefe no IBCCRIM

 
 
Ricardo Valota, do estadão.com.br

Vítima vinha sofrendo ameaças após decretar a prisão de PMs acusados de sequestrar e matar traficantes em São Gonçalo (RJ)

SÃO PAULO - No final da noite de quinta-feira, 11, a juíza Patrícia Lourival Acioli, de 47 anos, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo (RJ), foi morta, com vários tiros, quando se aproximava da entrada do condomínio onde residia, no Timbau, bairro do distrito de Piratininga, em Niterói (RJ). A polícia acredita em emboscada e crime encomendado. A juíza estava sem seguranças quando foi atacada.
Ao volante de um Fiat prata Idea, a vítima foi surpreendida por homens utilizando toucas ninja e ocupando duas motos e dois carros. Foram feitos pelo menos 15 disparos de pistolas calibres 40 e 45 contra a vítima, que morreu no local. A polícia espera contar com eventuais imagens gravadas pelas câmeras de segurança existente na portaria do condomínio. O caso será investigado pela Divisão de Homicídios (DH) localizada na Barra da Tijuca, no Rio.
Prisões e ameaças. A juíza, segundo o presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), Manoel Alberto Rebelo dos Santos, que esteve no local do crime, havia recebido várias ameaças de morte. Em algumas decisões de Patrícia, está a prisão de policiais militares de São Gonçalo que sequestravam traficantes e, mesmo depois de matá-los, entravam em contato com familiares e comparsas exigindo dinheiro para soltura.
A juíza também decretou a prisão preventiva de policiais militares acusados de forjar confrontos com bandidos, mortos durante a abordagem. O nome da juíza estava em uma "lista negra" feita pelo criminoso Wanderson Silva Tavares, o "Gordinho", preso no Espírito Santo em janeiro deste ano e chefe da quadrilha de extermínio que agia em São Gonçalo e teria assassinado pelo menos 15 pessoas em três anos.
Escolta. Ao falar com a imprensa no local do crime, um primo da vítima disse que a segurança da juíza, mesmo depois das ameaças por ela sofrida, não foi reativada. A escolta, segundo o parente de Patrícia, foi retirada na época em que o TJ-RJ era presidido por Luiz Zveiter.



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