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30/04/2012

Dia Nacional da Mulher

Jerônima Mesquita


A lei nº 6.791/1980 institui o dia 30 de abril como o Dia Nacional da Mulher. A data escolhida é uma homenagem a Jerônima Mesquita, uma das primeiras líderes do movimento feminista brasileiro. Ela fundou o Movimento Bandeirante (que tinha como objetivo a inserção da mulher na sociedade) e, ao lado de outras expoentes feministas, criou o Conselho Nacional das Mulheres.

Dia Nacional da Mulher

 
O Dia Nacional da Mulher é comemorado hoje, dia 30 de abril, data de nascimento de uma grande brasileira, que poucos conhecem. Estou falando de Jerônima Mesquita.
Esta data foi instituída durante o governo do Presidente da República, João Batista Figueiredo, através da Lei n.º 6.791/80.
 
Jerônima Mesquita nasceu em Leopoldina, no estado de Minas Gerais, no dia 30 de abril de 1880. Em sua mocidade foi para a Europa concluir os seus estudos (secundário) e ao retornar ao Brasil, não se conformou com a situação e a posição da mulher na sociedade brasileira.
 
Jerônima Mesquita casou-se, aos 17 anos, com seu primo Manoel Miguel Martins, do qual se separou dois anos depois. Eles tiveram apenas um filho.
 
Inteligente, dinâmica, altruísta, observadora e de uma personalidade forte, ela se destacou em diversas áreas sociais e políticas, sempre, voltada para o atendimento e valorização da mulher.
 
Só para se ter uma ideia sobre a sua postura decidida e complacente, quando eclodiu a I Guerra Mundial (1914-1918), Jerônima Mesquita se apresentou como voluntária da Cruz Vermelha de Paris e depois à Cruz Vermelha da Suíça.
 
Segundo as fontes de pesquisa, tanto o seu pai, José Jerônimo de Mesquita, quanto a sua mãe, Maria José Vilas Boas de Siqueira Mesquita, eram conhecidos por serem justos e benevolentes, inclusive, com os escravos de sua fazenda.
 
Quando seu pai morreu, em 1895, sua mãe tinha a idade de 34 anos. Esta acompanhou os estudos dos filhos na Europa e, depois, acabou participando junto com Jerônima Mesquita de muitas atividades de assistência social, bem como em movimentos feministas.
 
Jerônima Mesquita foi sufragista e lutou junto com outras personalidades femininas, da época, como Bertha Lutz e Maria Eugênia, para que as mulheres tivessem direito a voto. Elas lançaram um manifesto à nação, chamado de Manifesto Feminista. Resultado, a partir de 1932, todas as mulheres, acima de 18 anos, passaram a ter direito ao voto.
 
Foi uma das fundadoras do hospital beneficente Pró-Matre, voltado para atendimento às gestantes pobres, carentes. A matriz do hospital foi construída no Rio de Janeiro, mas hoje, há diversas unidades - com esse mesmo nome - em outras cidades brasileiras. Ela também fundou a Associação Cruz Verde.
 
Jerônima Mesquita foi responsável pela fundação do Movimento Bandeirante no Brasil, em 1919. Assim como, também, uma das fundadoras da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF), em 1922.
 
Juntamente com um grupo de companheiras, em 1947, fundaram o Conselho Nacional das Mulheres do Brasil (CNMB), no Rio de Janeiro, cujo princípio de atuação visava à defesa da condição da mulher.
 
A situação sócio-econômica do Brasil, no início do século XX, foi marcada pela fome, a febre amarela, a peste bubônica, a varíola, que se agravaram com a subnutrição do povo. Mas, nada disso, impediu ou representou obstáculo para a atuação de Jerônima Mesquita.
 
Numa das raras entrevistas que concedeu, antes de falecer, ela afirmou que estava feliz com a promulgação da Lei n° 4.121/62, que alterou o “arcaico” Código Civil Brasileiro (1916). A referida Lei ficou conhecida como Estatuto da Mulher Casada.
 
Segundo Jerônima Mesquita, na entrevista concedida, uma das alterações que mais lhe alegrou foi o direito assegurado às mulheres de trabalhar fora, sem a autorização do pai ou do esposo.
 
Jerônima Mesquita faleceu no Rio de Janeiro, em 1972 e, sem dúvida nenhuma, ela foi uma das poucas mulheres ativistas - da época (final do século XIX e início do século XX), que buscou incessantemente a justiça através da igualdade de gêneros (homens e mulheres) na sociedade.
 

Blog educacional - Lucy Mara Ghetti

Derrubaram-se tabus, obstáculos foram vencidos, a ocupação dos espaços foi iniciada. Graças à coragem de muitas, as mulheres conquistaram o direito ao voto, a chefia dos lares, colocação profissional, independência financeira e liberdade sexual. Apesar de válidas, essas aberturas ainda são uma gota num oceano de injustiças e preconceitos.

No último século, o movimento feminista contribuiu imensamente para a efetivação das conquistas das mulheres. Embora muito tenha sido feito, as respostas às questões femininas são pouco eficazes, já que os homens ainda detêm a hegemonia em diversos setores sociais. As políticas públicas ainda devem muitos feitos à população feminina.

Prova da necessidade de maior reconhecimento da mulher é a própria institucionalização de uma data-homenagem; se a sociedade efetivamente tivesse incorporado a ideia de que os dois sexos estão em pé de igualdade, não haveria necessidade de se criar um dia para lembrá-la; seria uma atitude inútil e redundante.

A busca incessante por um lugar ao sol está apenas começando. As mulheres seguem às voltas com os mais variados tipos de violência: no lar, no trabalho e na sociedade. São vítimas, na maioria das vezes silenciosas e indefesas, de agressões físicas, sexuais e psicológicas de todos os tipos e intensidades. E de outras tantas formas de violência, bem mais sutis, embora não menos perversas, como a desvalorização no mercado de trabalho (recebendo salários sempre menores do que os homens que exercem as mesmas funções), as dificuldades de ascensão a postos de comando (nas empresas e na política) e a dupla jornada, entre outras tantas.

Ao contrário do que se possa pensar, não é necessária uma "Guerra dos Sexos" para que o quadro de injustiças se reverta. Sem destituir-se de sua feminilidade, as mulheres podem engajar-se numa luta forte, mas não necessariamente agressiva. Provar ao mundo que não é necessário se revestir de um invólucro masculino para intimidar seus oponentes. A força feminina é suave e poderosa por si só.

A história de lutas e conquistas de tantas mulheres, muitas delas mártires de seu ideal, no decorrer de quase dois séculos, leva a humanidade a iniciar um novo milênio diante da constatação de que ela buscou e conquistou seu lugar. Mais que isso, assegurou seu direito à cidadania, legitimando seu papel enquanto agente transformador.

Fonte: Planeta news




Dia Nacional da Mulher
Se existe algo mais perfeito do que a beleza da mulher,

ganhará não só o meu respeito, mas também minha adoração e fé.

Pois somente uma obra divina, que deve ser reverenciada,

pode ter mais perfeita sina do que o encanto da mulher amada.

O fascínio feminino importa muito mais do que um físico atrativo.

É o conjunto completo de uma obra que deixa qualquer um cativo.

A inteligência, a perspicácia, a sutileza, o instinto, a elegância, a espontaneidade, o sorriso, o carinho...

Todas as mulheres são lindas, embora algumas não expressem toda a delicadeza da sua infinita grandeza...

Todas as mulheres são lindas...

Falta a muitos homens a sensibilidade para compreender a sua complexidade.

Dizem que atrás de um homem há sempre uma grande mulher.

Isso é engano monumental, pois ela nunca estará no final,

Mas sim um caminho inspirando ou espiritualmente comandando.

O passo a ser dado ou o verbo a ser dito, a ação cantada ou o verso a ser escrito.

Pois nada do que o homem tentar será feito para o seu próprio prazer

Haverá sempre uma musa a encantar as etapas do seu íntimo querer.



Que DEUS os abençoe!



Por Rodolfo Pamplona Filho - no lançamento do Livro de Direito de Família, em 23 de março de 2011
VÍDEO publicado no site do Professor Pablo Stolze Gagliano - http://pablostolze.ning.com/

Rodolfo Pamplona Filho
Renomado doutrinador, Professor e Juiz de Direito


Pablo Stolze Gagliano (Pablito - http://pablostolze.ning.com/)
Renomado doutrinador, Professor e Juiz de Direito

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