“Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pesa, data
em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no
Egito. A palavra Páscoa advém, exatamente, do nome em hebraico da festa judaica
à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico
de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a
primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra
prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário. Os termos
"Easter" (Ishtar) e "Ostern" (em inglês e alemão,
respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pessach
(Páscoa). As hipóteses mais aceitas relacionam os termos com Eostremonat, nome
de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada com a
primavera que era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de acordo
com o Venerável Beda, historiador
inglês do século VII. Porém, é importante mencionar que Ishtar é cognata de
Inanna e Astarte (Mitologia Suméria e Mitologia Fenícia), ambas ligadas à
fertilidade, das quais provavelmente o mito de "Ostern", e
consequentemente a Páscoa (direta e indiretamente), tiveram notórias
influências. A Páscoa Cristã celebra a ressurreição de JESUS CRISTO. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um
sepulcro, onde ali permaneceu por três dias, até sua ressurreição. Muitos
costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da
primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica,
que é uma das mais importantes festas do calendário judaico, celebrada por 8
dias e onde é comemorado o êxodo dos israelitas do Egito, da escravidão para a
liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de CRISTO,
da morte para a vida. Na Páscoa, é comum a prática de pintar ovos cozidos,
decorando-os com desenhos e formas abstratas; em grande parte dos países ainda
é um costume comum, embora que em outros, os ovos tenham sido substituídos por
ovos de chocolate, uma alusão a antigos rituais pagãos. A primavera, lebres e
ovos pintados com runas eram os
símbolos da fertilidade e renovação associados a deusa nórdica Gefjun. A lebre
(e não o coelho) era o símbolo de Gefjun. Suas sacerdotisas eram ditas capazes
de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada. A versão
“coelhinho da páscoa, que trazes pra mim?” é comercialmente mais interessante
do que “Lebre de Eostre, o que suas entranhas trazem de sorte para mim?”, que é
a versão original desta rima. A lebre de Eostre pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era naturalmente
associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. Seus cultos pagãos foram
absorvidos e misturados pelas comemorações judaico-cristãs, dando início à
Páscoa comemorada na maior parte do mundo contemporâneo”. (Wikipédia)
DESMISTIFICANDO PARTE DA HISTÓRIA DE CAMPINA GRANDE
-
*Por Vanderley de Brito*
A história de Campina Grande está eivada de erros, principalmente no que
diz respeito aos seus primórdios. Há anos venho estuda...
Há um mês