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“A morte não provocada é paz, socorro, promessa, início
de nova estrada onde a vida recomeça”.
(Antônio Azevedo por Chico Xavier)
“Os
tempos mudaram. Furar fila é sinal de esperteza. O número daqueles que se
utilizam de toaletes e não acionam a descarga só se equipara ao dos que não lavam
as mãos. Os bons modos só existem quando interessa agradar alguém. Onde foram
parar o civismo, a delicadeza, a polidez? O que a humanidade ganha em ser
grosseira, rude, mal educada? Tornam tudo mais triste à sua
volta. Boa educação é sinal de bom gosto. Elegante não é quem está com um
rollex no pulso ou se perfuma com um extrato bulgari. Elegante é quem sabe
tratar bem o semelhante. Notadamente aquele que nada pode nos fazer em troca. Gratuidade
e espontaneidade no reconhecer em cada ser humano um semelhante. Ninguém é
melhor do que outrem”.
(Desembargador Presidente do egrégio TJSP, José Renato
Nalini)
“É
preciso que se revigore o conceito de solidariedade, se introjete na cidadania
uma noção de finitude e de limites, para que o convívio não seja um ‘jogo de
todos contra todos’, com a presumível certeza de que não importa como, a meta é
‘chegar lá’. Esse ‘chegar lá’, se for ditado pelo consumismo egoísta de que
estamos impregnados, não nos fará alcançar boa coisa. Conviver significa
partilhar. Não apenas benefícios e vantagens, mas os ônus decorrentes de uma
civilização materialista, cruel para com a natureza, cruel para com a
diferença, ávida por atingir padrões insustentáveis diante da pretensiosa
vaidade de quem só pensa em si”.
(Desembargador Presidente do egrégio TJSP, José Renato
Nalini)
“Querida Mãezinha e querido papai, estamos
reunidos na mesma certeza de presença e de amor. Depois do que me sucedeu, tive
a impressão de que a própria existência na Terra é uma representação artística
habilmente preparada por aqueles que se fazem agentes das Leis Divinas junto de
nós no mundo habitual... inexperiente e desinformado, abro o bico do gás, que
se derramou envolvente e caí desacordado no próprio banheiro em que me
achava... Aquilo, porém, não era sono, foi a desencarnação que me desligou
prontamente do corpo físico. A morte não estava absolutamente em minhas
cogitações. A dor dos pais queridos e dos irmãos se fez igualmente minha, e
recebi o acontecimento por instrução da vida que me assinalava um papel tão
curto em nossa família, quando esperava de minha parte um tempo longo que não
chegaria a me pertencer. Tudo o que se faz ocorrência em nossa vida tem um
motivo que nem sempre descobrimos de imediato... Por isso, aguardo novas lições
da vida, para deslindar o porquê de meu súbito regresso à Vida Espiritual. Tudo
agora vai seguindo bem e agradeço a todos o carinho que me dedicaram, amparando-me
com os melhores pensamentos e com a luz de abençoadas orações que se erigiam em
grande apoio em meu favor. Envio muitas lembranças aos irmãos queridos e
pedindo-lhe, querida Mamãe, para cessarmos as nossas lágrimas, de maneira a
apaziguar o nosso íntimo na fé em Deus. Reúno o seu amor e o papai no grande
abraço de muitas saudades e gratidão de quem se considera e se considerará
sempre o filho e companheiro reconhecido”.
(Celso Ayres Pinheiro por Chico
Xavier)