Augusto Cury
Witness Lee
Seguem, adiante, ricas palavras do renomado psiquiatra, psicoterapeuta, diretor da Escola da Inteligência no Brasil (ei...) e escritor Dr. Augusto Cury (considerado, pelo jornal Folha de São Paulo, o autor brasileiro mais lido da década) e do cristão Witness Lee, autor de diversas obras publicadas pela editora Árvore da Vida, com passagens bíblicas, numa singela mensagem de Páscoa.
"CRISTO É A NOSSA PÁSCOA" (Witness Lee)
(1 Coríntios 5:7)
“Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado”.
(CRISTO É A NOSSA PÁSCOA)
(1 Coríntios 10:3-4)
“Todos eles comeram de um só manjar espiritual e beberam da mesma fonte espiritual; porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo”.
“Embora os coríntios falassem muito sobre as coisas espirituais, o apóstolo Paulo chamou-os de carnais e almáticos. Estavam falando sobre coisas espirituais na alma e na carne. Alguns podem falar acerca das coisas celestiais em Efésios, mas o fazem como os coríntios: na alma ou na carne”. (Witness Lee)
(Lucas 22:15)
“E disse-lhes: Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes do meu sofrimento”.
“Era a última ceia, a chamada santa ceia. Relata sem rodeios que esperava há anos aquela última ceia. Esperava por ela dia e noite. Por que aquele momento era tão importante? Poderia uma ceia representar tanto para ele, a ponto de dizer palavras incomuns no seu vocabulário, ou seja, dizer que “a esperava ansiosamente”? Nunca havia dito antes que esperava algo com tanta emoção. Para os discípulos, era mais um banquete à mesa, mas para o mestre de Nazaré aquela ceia era diferente de todas as outras. Ela representava a história dele, a sua grande missão”. (Augusto Cury)
“A páscoa era uma festa comemorada anualmente para lembrar a libertação do povo de Israel do Egito. Antes de sua partida do Egito, cada família imolara um cordeiro e aspergira seu sangue sobre os umbrais das portas, e a sua carne, uma vez ingerida, supriu forças para o povo iniciar sua jornada pelo deserto, uma jornada em busca da tão sonhada terra de Canaã, a terra prometida. Portanto, a páscoa era uma festa alegre, radiante, um brinde à liberdade. Todavia, os seus íntimos não sabiam se choravam ou se alegravam. Por um lado, a mesa estava posta, o alimento saciaria a fome e despertaria o prazer. Por outro, havia no ar uma insuportável tristeza, o mestre anunciara que iria partir”. (Augusto Cury)
(João 1:29)
“No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”
“Os discípulos não haviam entendido que Jesus queria se identificar com o cordeiro da páscoa, para nutrir, alegrar e libertar não apenas o povo de Israel, mas também toda a humanidade. João Batista, ao se deparar com o mestre de Nazaré, produziu uma frase de grande impacto e incompreensível aos seus ouvintes: “Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. Ele considerou o carpinteiro da Galiléia como o redentor do mundo. Ninguém, antes ou depois de Jesus, assumiu tarefa tão estonteante”. (Augusto Cury)
“Os discípulos ainda não entendiam o que estava acontecendo. Eles não aceitavam a ideia de separar-se daquele que lhes deu um novo sentido de vida, daquele que os ensinou a recitar a poesia do amor. Uma boa parte de seus seguidores era de meros pescadores galileus. Só pensavam em barcos e peixes. Todavia, passara alguém por ali e lhes provocou a maior avalanche interior. Alguém que lhes abriu os horizontes da vida discursando sobre os mistérios da existência, sobre os segredos da eternidade, ensinando-lhes a amar uns aos outros e a se doar uns pelos outros. A visão desses jovens galileus se expandiu. A vida ganhou outro significado. Portanto, era insuportável a partida do mestre”. (Augusto Cury)
“Judas tinha andado com o seu mestre, mas não o conhecia. Ouvia as suas palavras, mas elas não penetravam nele, pois não sabia se colocar como aprendiz. Não há pessoas desinteligentes, mas pessoas que não sabem ser um aprendiz. Ele não precisava sujar suas mãos, pois era o desejo de Jesus morrer pela humanidade. Sem qualquer resistência, ele se entregaria na festa da páscoa. Judas cometeu uma das mais graves traições da história. Por quanto ele o traiu? Por trinta moedas de prata, que na época representavam apenas o preço de um escravo. Nunca alguém tão grande foi traído por tão pouco. O homem que abalou o mundo foi traído pelo preço de um escravo...” (Augusto Cury)
(Mateus 27:1-2)
“Ao romper o dia, todos os principais sacerdotes e os anciãos do povo entraram em conselho contra Jesus, para o matarem; e, amarrando-o, levaram-no e o entregaram ao governador Pilatos”.
“Cristo por quatro vezes havia predito que seria crucificado. A quarta e última vez foi predita pouco tempo antes de morrer, alguns dias antes da páscoa judia”. O carpinteiro de Nazaré sabia que não morreria apedrejado. É incomum alguém prever a maneira pela qual sua vida será extirpada e mais incomum ainda é ver alguém, tal como Jesus, dirigir seu próprio julgamento com gestos, palavras e momentos de silêncio. A morte por apedrejamento é rápida, enquanto a por crucificação é lenta e angustiante. Esquivou-se do apedrejamento, pois queria morrer como o mais vil dos homens. Almejava passar em todos os testes de suplício. A história de Jesus é saturada de enigmas. Nós diariamente nos desviamos da dor; ele, mostrando uma emoção inabalável, foi ao encontro dela. A liderança judia ponderou nas consequências sociais de apedrejar o mais amável e admirado dos homens de Israel. Arquitetaram, então, usar a política romana para executar a intenção escusa. Decidiram que Roma condenaria aquele que ela considerava o mais insolente blasfemador. Livres da responsabilidade da morte de Jesus, os fariseus, os escribas e os sacerdotes manipularam o povo, levaram-no a desprezá-lo e a vê-lo como um agitador político. Assim, essa brilhante nação não o investigou detalhadamente até hoje”. (Augusto Cury)
(Mateus 27:17)
“Estando, pois, o povo reunido, perguntou-lhes Pilatos: A quem quereis que eu vos solte, a Barrabás ou a Jesus, chamado Cristo?”
“Os judeus não aceitaram o veredicto de Pilatos. Solto, o fenômeno Jesus se tornaria um perigo para os líderes da religião judaica. Diante da coação dos judeus contrários à soltura, Pilatos usou sutilmente um precedente cultural para libertá-lo. Na páscoa judia, era costume o governante romano soltar um preso estimado pela população. Tal atitude expressava benevolência do império para com o povo. Como era páscoa, Pilatos propôs entre os presentes soltar um criminoso. Mateus relata que o governador deu-lhes a seguinte opção: Barrabás ou Jesus. Havia nesta proposta duas intenções. A primeira era seguir sua consciência e soltar Jesus, pois o considerava inocente. A segunda era provocar os judeus, pois a opção que lhes deu foi vexatória. Barrabás era um assassino, matou alguém de sua própria gente. Se tivesse assassinado um soldado romano, já estaria morto, crucificado. O sinédrio, portanto, teria de decidir: ou soltaria um assassino ou o carpinteiro da Galiléia. Pilatos não deu escolha para eles, pensou certamente que os líderes judeus concordariam
em soltar Jesus. Contudo, para o espanto de Pilatos, eles não apenas optaram por soltar Barrabás, mas clamaram em coro por ele. Preferiram um assassino ao poeta da vida. Preferiram alguém que derramou sangue do seu povo àquele que arrebatava as multidões e a conclamava a amar os seus inimigos. O mestre da vida foi preterido pelos homens que eram técnicos em Deus.Desconsideraram sua história, a ternura com que tratava os miseráveis e os feridos de alma. A soltura de Barrabás colocava em risco a vida de algumas
pessoas, mas a do carpinteiro colocava em risco as convicções e as verdades dos líderes de Israel. Tentaram conter as chamas de Jesus Cristo, mas não adiantou. Mesmo torturado, humilhado e trocado por um assassino, ele incendiou a história”. (Augusto Cury)
(CRISTO É A NOSSA PÁSCOA)
“Embora a temporalidade da vida seja breve, ela é suficientemente longa para se errar muito. Temos atitudes individualistas, egocêntricas, simulatórias, agressivas. Julgamos sem tolerância as pessoas que mais amamos. Rejeitamos as pessoas que nos contrariam. Prometemos a nós mesmos que iremos, de agora em diante, pensar antes de reagir, mas o tempo passa e, frequentemente, continuamos vítimas de nossa impulsividade. Temos enormes dificuldades de enxergar o mundo com os olhos dos outros. Queremos que primeiramente o mundo gravite em torno de nossas necessidades para depois pensarmos nas necessidades daqueles que nos circundam. Somos rápidos para reclamar e lentos para agradecer. Produzimos um universo de pensamentos absurdos que conspiram contra a nossa própria qualidade de vida e não temos disposição e, às vezes, nem habilidade para reciclá-los”. (Augusto Cury)
“Todos falhamos continuamente em nossa história de vida. Só não consegue admitir sua fragilidade quem é incapaz de olhar para dentro de si mesmo ou quem possui uma vida sem qualquer princípio ético. Por detrás das pessoas mais moralistas, que vivem apontando o dedo para os outros, existe, no palco de suas mentes, um mundo de ideias nada puritanas. Somos senhores do mundo em que estamos, mas não senhores do mundo que somos. Governamos máquinas, mas não governamos alguns fenômenos inconscientes que leem a memória e constroem as cadeias de pensamentos. Todos temos grandes dificuldades de administrar a energia emocional. Por isso, apesar de possuirmos uma inteligência tão sofisticada, somos frágeis e passíveis de tantos erros. Somos uma espécie que claudica entre os acertos e erros de toda sorte”. (Augusto Cury)
é incapaz de analisá-las”. (Augusto Cury)
Que possamos comemorar o triunfo de CRISTO em amor, em dignidade e lealdade para com os princípios celestiais e, principalmente, em gratidão pela tríade da SALVAÇÃO – o caminho, a verdade e a vida em nossos corações, hoje & SEMPRE.
A PAZ do Senhor a todos!