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“Um passo de cada vez. Não consigo imaginar nenhuma
outra maneira de realizar algo”
(Michael Jordan)
“Esforça-te, vencendo o adversário oculto que reside
na plataforma do eu enfermo”.
(Joanna de Ângelis por Divaldo Pereira Franco)
“Frei Damião vivia numa choça,
A mais humilde que idear se possa,
Um recanto perdido, entre serros
perdidos,
Amparando aos doentes e aos caídos.
Mãos calosas na gleba, ele mesmo produz
O pão que come e a roupa que o reveste
E agora mais cansado, mais sozinho,
Acolhe os viajantes do caminho
Quais se fossem JESUS.
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Era assim que vivia o servo do SENHOR:
Coração transformado em pousada de amor.
Aos romeiros sem lar, de visita à
choupana,
A lhe pedirem rumo, amparo e vida nova
Sabia atenuar os rigores da prova,
Doando-lhes consolo à rude estrada
humana.
Fosse ao pranto de mãe, fosse a triste
mendigo,
Aos enfermos sem fé que o desespero
alcança,
Aos famintos de pão, às almas em perigo
Entregava o socorro e a benção de
esperança.
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Assim envelhecera Frei Damião
Sentindo JESUS CRISTO em cada coração.
Quanto tempo vivera não sabia,
Auxiliava a todos, noite e dia...
Mais tarde, adoeceu... E, mesmo assim,
Curvado para a terra, erguia as mãos
trementes,
Socorrendo viajores e doentes,
Embora sempre a febre a recordar-lhe o fim...
(...)
Tendo o Amigo Celeste, lado a lado,
Diz apenas: — JESUS!...
O Mestre se aproxima e fala-lhe, de
manso:
— Damião, vem comigo,
encontrarás agora o tempo do descanso...
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No outro dia, mais cedo, outro irmão
aparece
Vem rogar a Damião a benção de uma
prece,
Mas verifica em mágoa e desconforto:
O irmão da caridade estava morto,
No entanto, qual se o corpo imóvel
resguardasse
Recôndito vigor,
Trazia na algidez da própria face
Uma expressão de paz e um sorriso de
amor”.
(Maria
Dolores por Chico Xavier)
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