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“A beneficência é apenas um modo de empregar-se a
riqueza; ela dá alívio à miséria presente; aplaca a fome, preserva do frio e
proporciona abrigo ao que não o tem. Dever, porém, igualmente imperioso e
meritório é o de prevenir a miséria. Tal, sobretudo, a missão das grandes
fortunas, missão a ser cumprida mediante os trabalhos de todo gênero que com
elas se podem executar... A riqueza concentrada em uma mão deve ser qual fonte
de água viva que espalha a fecundidade e o bem-estar ao seu derredor... Dai
esmola quando for preciso; mas, tanto quanto possível, convertei-a em salário,
a fim de que aquele que a receba não se envergonhe dela”.
(Fénelon por Allan Kardec)
“Tudo promana de Deus, tudo retorna a Deus. Nada vos
pertence na Terra, nem sequer o vosso pobre corpo: a morte vos despoja dele,
como de todos os bens materiais. Sois depositários e não proprietários, não vos
iludais... A morte, inflexível, inexorável, rasga o véu sob que vos ocultáveis...
Em vão procurais na Terra iludir-vos, colorindo com o nome de virtude o que as
mais das vezes não passa de egoísmo. Em vão chamais economia e previdência ao
que apenas é cupidez e avareza, ou generosidade ao que não é senão
prodigalidade em proveito vosso... Infelizmente, sempre há no homem que possui
bens de fortuna um sentimento tão forte quanto o apego aos mesmos bens: é o
orgulho. Não raro, vê-se o arrivista atordoar, com a narrativa de seus
trabalhos e de suas habilidades, o desgraçado que lhe pede assistência, em vez
de acudi-lo, e acabar dizendo: "Faça o que eu fiz". Segundo o seu
modo de ver, a bondade de Deus não entra por coisa alguma na obtenção da
riqueza que conseguiu acumular; pertence-lhe a ele, exclusivamente, o mérito de
a possuir. O orgulho lhe põe sobre os olhos uma venda e lhe tapa os ouvidos.
Apesar de toda a sua inteligência e de toda a sua aptidão, não compreende que,
com uma só palavra, Deus o pode lançar por terra... O homem que se aferra aos
bens terrenos é como a criança que somente vê o momento que passa. O que deles
se desprende é como o adulto que vê as coisas mais importantes, por compreender
estas proféticas palavras do Salvador: "O meu reino não é deste
mundo."... Se sois pobres, não invejeis os ricos, porquanto a riqueza não
é necessária à felicidade. Se sois ricos, não esqueçais que os bens de que
dispondes apenas vos estão confiados e que tendes de justificar o emprego que
lhes derdes, como se prestásseis contas de uma tutela. Não sejais depositário
infiel, utilizando-os unicamente em satisfação do vosso orgulho e da vossa
sensualidade. Não vos julgueis com o direito de dispor em vosso exclusivo proveito
daquilo que recebestes, não por doação, mas simplesmente como empréstimo. Se não
sabeis restituir, não tendes o direito de pedir”
(Lacordaire por Allan Kardec)
(Lacordaire por Allan Kardec)
“A realização pessoal de cada um guarda vínculo
estreito com a satisfação no desempenho da profissão escolhida”.
(Magistrado Kéops de Vasconcelos Vieira Pires)
“Façamos,
pois, multiplicar os talentos que nos foram concedidos, como na Parábola dos
Talentos narrada por JESUS aos seus discípulos (Mateus: XXV, 14-30). Não
enterremos esses talentos na ambição desmedida, na vaidade tola, na cobiça
material, para que deles possamos prestar contas com a consciência tranquila do
dever cumprido”.
(Magistrado Kéops de
Vasconcelos Vieira Pires)
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