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21/05/2014

Frases para a vida

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“Não adianta vencer sem melhorar-nos. O lugar em que você vive é o seu campo de ação. Os inimigos a vencer estão em nós mesmos”. 
(André Luiz por Chico Xavier)

“Estude, eleve, construa e nada fará em vão. Recorde: a luz da verdade não conhece oposição”. 
(Casimiro Cunha por Chico Xavier)

“De tudo, aparece um ensino que não se deve olvidar: dor de quem não se conforma tende sempre a piorar”. 
(Cornélio Pires por Chico Xavier)

“Insensatos, diria JESUS, por que tu não tiras primeiro a trave do teu olho e depois vai e tira o argueiro do olho do outro, fixados que estão por fora sem se perceber por dentro? Essa é uma dinâmica habitual da nossa cultura social. Temos um mundo de imagens. Somos apelados a fixarmos no mundo externo. No entanto, não temos a mesma introspecção. Viajamos para fora, mas não temos uma incursão para dentro. E nos detemos nos eventos externos sem avaliarmos a conexão com aqueles que se estabelecem internamente. Portanto, somos pessoas com olhos muito abertos e só fechamos os olhos para adormecermos pela exaustão. Por isso, o nosso olhar é um olhar sempre exterior, sempre para fora. Fixados nessa movimentação, nós habitualmente nos sentimos vítimas do mundo quando sofremos, quando experimentamos infelicidades... como se fôssemos meras vítimas, inertes, dos eventos exteriores. Não damos conta de avaliar a nossa movimentação interior. Esse jeito, essa cultura do mundo, nos remete para uma reflexão muito profunda quando se trata de eventos mais danosos que nos afetam a vida e quanto ao desafio de amar os inimigos. Sim, amar os inimigos. O argueiro que está fora passa a ter domínio sobre a nossa vida. Por isso, nós nos fixamos no inimigo externo, na parceira, no sócio, em alguém que disseminou uma calúnia em torno do nosso nome... Fixamos paralisados nessas posições, que são de inércia, de acomodação e de vitimização, aguardando que a solução também venha de fora. Há, no entanto, um outro jeito de olhar para essa relação com o mundo, que vai se estabelecendo nessa unilateralidade – o mundo me afeta, o mundo me causa mal, o mundo me prejudica – eu sou, portanto, mais objeto do mundo do que sujeito da minha própria história. Isso, portanto, nos congela numa posição de sofrimento, numa posição de vitimização, num espaço nada sintônico com o objetivo que temos na vida de avançar, de construir a nossa história, de nos apropriarmos da nossa existência, e não ficarmos a reboque dos eventos que nos alcançam. Desse modo, é muito importante, é fundamental, que reavaliemos essa postura diante da vida em face da proposição de JESUS – por que tu não tiras a trave do teu olho ao invés de primeiro querer mexer no argueiro que está no olho do outro? Tirando a trave estaremos com a visão mais apurada, acuidade psíquica mais em dia, e teremos mais condições de intervir naquilo, naquele ou em quem está nos afetando, direta ou indiretamente. A proposição de JESUS, portanto, é de que mergulhemos dentro de nós mesmos. Ao invés de colocarmos as responsabilizações no exterior, passamos a avaliar o que nos compete a fazer interiormente. É de poder perceber que há um contraponto daquilo que vem de fora com aquilo que está dentro. É preciso avaliar o meu quinhão nessa confusão. É necessário me apropriar da minha parte e a única parte sobre a qual eu tenho efetivamente ingerência. Sobre o que o outro faz, a posição de uma determinada circunstância de vida exterior... Eu não tenho poder para isso. Escolhas infelizes dos outros... Eu não posso consertar os outros, mas eu posso e devo assumir a minha posição de escolher a forma como eu lido com o que o outro me faz, a forma como me colocar diante do mundo que vem e me agride, diante de uma circunstância que me alcance de modo tal a que eu possa não ser simplesmente vítima do mundo e ficar ao sabor das circunstâncias externas”. 
(Médico Psicoterapeuta, Alberto Almeida)

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