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No dia 25/12 (data proclamada pelo Papa
Júlio I e declarada como feriado nacional pelo Imperador Justiniano) comemoramos,
no Brasil (07/01 na Rússia e na Ucrânia, 22/11 no Japão, etc.), com indelével
honra, o nascimento do nosso MESTRE JESUS, o único e verdadeiro Anfitrião, de
cuja ceia todos podem participar, independentemente de religião.
O momento é único e especial, no qual
podemos abraçar os entes queridos e ajudar ao que mais precisam, sendo certo
que para a caridade não há dia e todo dia é motivo para refletirmos sobre o
verdadeiro alimento – a Palavra, o Pão da Vida. Por outro lado, a data 25/12 poderia
trazer à tona a reflexão levando-se em consideração as razões que a escolheram.
A tevê, nos reclames, oferta aos olhos
mais desprevenidos comerciais de todo tipo no único propósito de sugar o pouco
que a maioria da população eventualmente possa ter com a chegada do 13º salário
e quando as crianças estão de férias. A homenagem com essa abordagem comercial
fica mais para um senhor enfeitado de vermelho com o nome de ‘papai noel’ ou ‘pai
natal’ (Europa), que é o arcebispo de Mira na Turquia (séc. IV), São Nicolau.
Consultando o site ‘wikipédia’, lê-se que “segundo certos eruditos, o dia
25 de dezembro foi adotado para que a data coincidisse com a festividade romana
dedicada ao "nascimento do deus sol invencível", que comemorava o
solstício de inverno” e que “o dia 25 de dezembro era tido também como o do
nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude”. Ressalte-se que a
esse ‘deus sol’ eram oferecidos sacrifícios humanos, principalmente, crianças,
em troca de prosperidade.
Da reflexão, indaga-se: Por que o
vermelho é usado na roupa de ‘papai noel’? Como o vermelho é usado para incitar
a fome, torna-se, no mínimo, uma incongruência usar tanto vermelho numa roupa,
quando se sabe que grande parte da população, que já tem tevê, sofre pela
escassez de alimento.
São Nicolau não era ‘gordinho’, alegre,
de olhos azuis e nem usava os tais trajes vermelhos como o personagem criado,
sendo tudo produto de marketing. Segundo o ‘wikipédia’, “Nicolau costumava
ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o
saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado
santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos. Sua transformação em
símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo inteiro”.
O comércio é importante porque gera
emprego e renda, merecendo atenção, mas não a ponto de confundir o Natal e a
data do nascimento de JESUS com uma oportunidade para o lucro.
Muitos ganham presentes, inclusive
campanhas são feitas em prol dos menos favorecidos, mas essas mesmas pessoas
vão às compras para poderem fazer parte do que a tevê coloca como padrão
normal.
JESUS CRISTO nos deu a Árvore da Vida de
forma gratuita. Papai Noel nos oferece por variados preços um pinheiro para
colocarmos presentes.
No site ‘simceros.org’, tem-se que, no
Brasil, a figura do
Papai Noel surgiu por volta de 1920, mas popularizou-se depois de 1930. A
origem entre o povo brasileiro não vem de uma tradição popular, mas foi um
costume importado de outros lugares. Não são poucas as crianças que acreditam
piamente que os presentes que receberam foram trazidos por um ‘homem muito bom’
chamado Papai Noel e, mais tarde, descobrem que isso não passava de uma mentira.
Passa o Natal e a vida continua, com os
problemas envolvendo a classe pobre, com a destruição do 13º salário, novas
dívidas, novos empréstimos e despesas com as mensalidades escolares dos filhos,
com o IPVA e o seguro do veículo, com o IPTU e assim por diante.
O Natal pode ser lindo e,
indubitavelmente, é a festa que mais lembra a família, mas pode ser um engodo e
nos afastar do Anfitrião, quando o relegamos, pelas armadilhas lançadas, para
segundo plano.
O Médium Divaldo Pereira Franco, Fundador da Mansão
do Caminho, faz a seguintes indagações? “Como é que nós temos celebrado o
Natal? Nós nos lembramos dos amigos e esquecemo-nos do aniversariante. Fazemos
festa, embriagamo-nos pelo excesso de alcoólicos, procuramos os prazeres até a
exaustão e esquecemos aqueles que são os filhos do calvário. Vencedor é aquele
que supera a sua mesquinharia, a sua pequenez, é aquele que vence as suas
próprias paixões. O que você tem feito? Quantas lágrimas você tem procurado
enxugar? Quantas vezes você estendeu as suas mãos? O Natal é todo dia! JESUS
deve nascer e renascer no âmago dos nossos corações. O sentido do Natal é
AMAR”.
Que possamos cear em gratidão perante o
verdadeiro anfitrião, JESUS, e estender as mãos aos menos favorecidos, sem essa
ênfase à via comercial. Ao Ano Novo que se aproxima desejo a todos que caminhem
com JESUS e, sem armadilhas, possam trilhar as vias da SAÚDE, da PAZ e do AMOR.
Feliz 2015!
Eduardo Neiva de Oliveira
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