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“Louvado seja Deus que nos permite esta hora abençoada de reencontro,
ao lado de nossos filhos. Sei que a paciência e a resignação permanecem
conosco; entretanto, por mais firme a nossa confiança no Alto, a separação é
sempre uma prova aflitiva e inquietante. Quem pode sondar a misteriosa ternura
do coração humano, nas despedidas da morte? Contudo, compreendi, de imediato,
que a conformação deveria ser a nossa atitude. Transferi-me sem resistência.
Sei, agora, mais que nunca, quão sublime é a Bondade de JESUS e, nessa
confiança, procuro descansar a mente, quando as lembranças do mundo se
agigantam dentro de mim. Agora sinto como é bela a sementeira da caridade. No
mundo, a sombra do próprio mundo como que nos obscurece a visão. Mas as
realidades eternas, efetivamente, nos reajustam e reconhecemos que o nosso
verdadeiro lucro procede invariavelmente daquilo que sabemos espalhar no campo
do bem. Uma só lágrima que enxugamos nos olhos alheios, uma frase de consolo e
de estímulo, uma prece que oferecemos ao próximo em dificuldade, uma gota de
remédio ao doente ou uma simples conversação em que buscamos reerguer o ânimo
abatido de quem jaz caído nos espinhos do sofrimento ou nas trevas do desânimo,
falam de nós aqui, a benefício de nossa felicidade real, enriquecendo-nos a
estrada de luz e de incentivos santos. Reúna suas forças e esteja convencido de
que prosseguimos sempre juntos. A ventura, como a sonhamos, pode ser alicerçada
na Terra, mas não pode ser encontrada aí no mundo em seus pontos mais altos. Em
todos os problemas e dificuldades, reunir-nos-emos na faixa de luz da oração.
Nada de pranto, de aflição, de tristeza. Somos chamados à honra de servir aos
nossos semelhantes necessitados e, com JESUS por sol de nossas aspirações e atitudes,
venceremos no grande caminho. Estarei com vocês, tanto quanto me seja possível.
Com o meu beijo de carinho e agradecimento”.
(Elvira Abrigatto Grisi por Chico
Xavier)
“Como é bela a sementeira da caridade... O nosso verdadeiro
lucro procede invariavelmente daquilo que sabemos espalhar no campo do bem”.
(Elvira
Abrigatto Grisi por Chico Xavier)
“A
ventura, como a sonhamos, pode ser alicerçada na Terra, mas não pode ser
encontrada aí no mundo em seus pontos mais altos”.
(Elvira Abrigatto Grisi por
Chico Xavier)
“As coisas que realmente importam
nascem de mentes relaxadas, abertas, desimpedidas, corações pacificados,
conectados em simplicidade, desintoxicados da mágoa e da falta de perdão”.
(Radialista e Escritor, Flávio Siqueira)
“Enquanto nossos avós se acostumavam a dormir com o pôr do sol, hoje
somos estimulados o tempo todo... São
milhares de estímulos, fixando-se e distorcendo nossa autoimagem,
acumulando-se, sobrepondo-se, somatizando-se, não apenas na mente, mas no corpo
também. Surgem as doenças psicossomáticas. Por que continuamos a consumir tanto
lixo mental, por que insistimos em permanecer em nossa profunda distração? Não
pensamos, não questionamos, evitamos fazer escolhas, aceitamos passivamente
toda sobrecarga. É preciso mudar o ritmo e a frequência interior. Redimensionar
escolhas, prioridades, perceber o simples e, sobretudo, entender que o
significado de cada coisa nasce dentro da gente. Não se deixe levar pelos
argumentos publicitários, religiosos, ideológicos, criando dificuldades,
vendendo facilidades, separando você de Deus, de si mesmo, esquizofrenizando a
mente, promovendo dicotomias de todas as naturezas, gerando cenários de
dependência, de exposição, de vulnerabilidade emocional onde simplesmente
aceitamos ser conduzidos, sem questionamentos, sem reflexão, sem paz. Nos
perdemos de nós mesmos sempre que perdemos a real dimensão do reino da
simplicidade, do reino do amor, do reino das percepções cotidianas...
Insistimos na construção de uma espiritualidade completamente distante de nossa
humanidade, quando, na realidade, só cresço espiritualmente quando cresço em
humanidade. Os que vivem melhor, não são necessariamente os de mente
prodigiosa, mas os de coração simples. Estamos distantes de nossa natureza e
nossos corpos e mentes estão reclamando, manifestando, adoecendo, somatizando o
peso que não deveríamos aceitar. A cura vive em você, portanto, vá com calma”.
(Radialista e Escritor, Flávio Siqueira)
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