Em um país como o Brasil, onde mais de 30% da população é analfabeta, ser escritor é um verdadeiro ato de heroísmo. No sentido mais amplo da palavra, um escritor é todo aquele que dedica parte do seu tempo às letras, seja profissionalmente ou não.
O primeiro compromisso do escritor deve ser escrever, independente dos resultados financeiros. Muitas vezes, os limites da vida são superados por escritores obstinados e, sem dúvida, grandes obras literárias foram escritas na mais completa pobreza. Um escritor é, antes de tudo, um grande observador da vida, sabendo tirar proveito das particularidade do cotidiano, transformando cada uma delas em matéria-prima para seu trabalho.
Escrever é uma liberação da mente, pois, escrevendo, damos asas aos nossos pensamentos e à nossa criatividade, sem encontrarmos limites no tempo nem no espaço. Um escritor não precisa ter a missão de salvar o mundo, mas deve carregar a responsabilidade de ser honesto consigo mesmo e com os outros, pois um dia seus escritos podem ser lidos por alguém, formando opiniões.
A despeito da falta de tempo ou apoio financeiro, o escritor deve encontrar forças para seguir escrevendo. O mercado editorial brasileiro nem sempre garante a sobrevivência dos seus profissionais das letras. São poucos os escritores que conseguem viver do seu próprio trabalho de criação. Todo bom escritor é também um leitor assíduo, mas, infelizmente, nosso país não tem o hábito da leitura, apesar do relativo preço baixo dos livros aqui no Brasil.
A leitura é indispensável para o nosso crescimento intelectual. Quando lemos, nossa imaginação nos leva ao mundo da fantasia e dos sonhos, onde podemos ser Peter Pan e, no minuto seguinte, Robson Crusoé. É essa a magia da literatura, a liberdade de pensamento. E nesse mundo mágico, o escritor é nosso guia.
Fonte: 'trabalhonota10'
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