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25/05/2011

Ministra Nancy Andrighi é a primeira mulher corregedora-geral eleitoral

(foto do site "mulheresnopoder")
Nancy Andrighi
Corregedora-Geral Eleitoral

Foto:Carlos Humberto./ASICS/TSE
Ministro presidente do TSE Ricardo Lewandowski assina o termo de posse da Ministra Nancy Andrighi, para o cargo de Corregedora-Geral Eleitoral, no Plenário desta Corte. Brasilia-DF 24/05/2011.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, empossou nesta terça-feira (24) a ministra Nancy Andrighi no cargo de corregedora-geral eleitoral. A ministra é a primeira mulher a ocupar o cargo desde a criação da Justiça Eleitoral em 1932. Há um ano como ministra do TSE, Nancy Andrighi passou a ocupar cadeira efetiva em abril deste ano, após atuar como substituta nas Eleições de 2010, e conciliará as duas funções durante os próximos dois anos.

Com 35 anos de magistratura, a ministra Nancy Andrighi disse estar muito feliz com o novo cargo e afirmou que é “uma honra poder desempenhar essa função tão importante da Justiça Eleitoral do país e, ainda, com a perspectiva de termos pela frente uma eleição municipal”. Para ela, esse “é um caminho natural já que há alguns anos as mulheres ingressaram na magistratura”.

Sobre o fato de ser uma das mulheres a comandar as eleições no próximo ano, ela afirmou ter a certeza de que “todo esse trabalho será mais humanizado, como se espera das decisões do Poder Judiciário”.

“Sempre acreditei na igualdade de trabalho entre homem e mulher, mas penso que a nossa diferença se caracteriza especialmente na forma de abordagem. Nós mulheres temos um sentimento de humanização do nosso trabalho e eu acho que nesse sentido o trabalho sempre será aprimorado”.

O presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowsky, destacou em seu pronunciamento na cerimônia de posse que a ministra Nancy Andrighi é a primeira mulher a ocupar o cargo de corregedora-geral eleitoral e que a magistrada possui grande experiência profissional e judicante.

“Conta com uma vastíssima experiência acadêmica também. É uma pessoa preparadíssima para o cargo que vai exercer. Possui diversos livros publicados e é uma magistrada que se destaca por suas decisões firmes, consistentes e também pela celeridade que o faz”, disse o presidente do TSE.



Ministra recebe cumprimentos de autoridades

Após a posse no Plenário, a ministra Nancy Andrighi recebeu os cumprimentos no Salão Vermelho do TSE. O ministro Ricardo Lewandowski declarou, na oportunidade, que a posse da ministra representa um momento importante pelo fato de ser a primeira mulher a ocupar o cargo. “As eleições de 2012 serão, certamente, comandadas sob o signo feminino, pois vamos eleger a primeira presidente, que será a ministra Cármen Lúcia, teremos uma corregedora-geral eleitoral e, na Presidência da República, temos a primeira mulher presidente”, destacou Lewandowski ao lembrar que o ano de 2012, na política, “certamente será das mulheres”.

Entre as autoridades que prestigiaram a cerimônia, a senadora Marta Suplicy destacou que a posse da ministra Nancy é marcante pelo fato de ser algo “impensável há uma década”. Em sua opinião, “é uma alegria imensa para todas as mulheres e todas as meninas que hoje podem pensar em estudar e sonhar em chegar aos cargos mais importantes do país”.

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, fez referência ao ineditismo de ter a primeira corregedora-geral eleitoral e disse que a posse representa “mais um marco dessa luta das mulheres no sentido de ocupar novas posições e novas funções”.

“Eu diria que é um acontecimento histórico”, declarou ao elogiar a ministra Nancy Andrighi que, para ele, é “uma mulher extremamente capacitada, extremamente competente e que certamente dará uma belíssima contribuição para a Justiça Eleitoral do Brasil”.
 
 
 

Papel da Corregedoria



A Corregedoria do TSE é responsável por fiscalizar as eleições, passando pelos tribunais regionais eleitorais (TREs) e as zonas eleitorais de todo o Brasil. É responsável ainda por orientar corregedorias regionais e os cartórios eleitorais sobre o alistamento dos eleitores e a execução dos serviços de atendimento aos cidadãos.

Também deve nortear o trabalho dos juízes eleitorais no julgamento de ações de investigação judicial, que apuram casos que ferem a liberdade do voto como abuso de poder econômico e político e uso indevido dos meios de comunicação social.


CM/EM/LF

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