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29/05/2011

Para refletir - JESUS CRISTO, o maior empreendedor da história


Augusto Cury
(Do livro ‘12 Semanas para muda uma vida’)

Ao longo dos anos atuando como psiquiatra e psicoterapeuta e pesquisando os segredos da mente humana, tive uma convicção: Todo ser humano, seja ele rei ou súdito, intelectual ou iletrado, atravessa momentos difíceis e angustiantes. Infelizmente, como já disse, quando não temos problemas, nós os "fabricamos".
 
 
 Basta sentir que precisa de alguém que você sofrerá frustrações. Basta amar e ter amigos que as incompreensões virão. Basta querer trabalhar em equipe e motivar pessoas que as discussões surgirão. Mas isso não depõe contra a vida, faz dela uma poesia. Quanto mais incrustado o ouro estiver na rocha, mais precioso ele será.
 
 
Não Pense que as pessoas sejam complicadas, pense que você é que não está tendo habilidade para conquistá-las. Não considere seu trabalho estressante, talvez, você é que não está conseguindo transformá-lo num oásis. Para muitos, a dor é um problema; para os sábios, é a sua escola.

(...)

Jesus Cristo nasceu num estábulo, não freqüentou uma faculdade, era carpinteiro de profissão, não andou mais do que trezentos quilômetros do lugar onde nasceu, não tinha uma equipe de marketing, não possuía exércitos, não controlava as pessoas; entretanto, tornou-se o maior empreendedor da história.

Ele convidou pessoalmente um pequeno grupo de jovens para segui-lo de perto. Sua escolha foi estranha, pois as características de personalidade que eles possuíam não eram recomendáveis. Eram tensos, irritados, impulsivos, inseguros, exclusivistas, egoístas, individualistas.

 Provavelmente, nenhum deles passaria no teste de psicologia para trabalhar em uma empresa, para dirigir pessoas, a não ser Judas que, aparentemente, era o mais moderado. Mas Jesus era um escultor da personalidade humana, um grande gestor de pessoas e um grande sonhador. Sabia como transformar seus sonhos em realidade. Ele controlava seu destino.

Os seus discípulos causaram-lhe problemas, constrangimentos e decepções. Mas ele não estava preocupado com resultados imediatos. Figurativamente falando, não usou a madeira para se aquecer, pois sabia que um dia ela se esgotaria e o frio retomaria. Usou as sementes.

Plantou as sementes da tolerância, do perdão, da serenidade e do amor no coração psíquico desses jovens. Um dia, ele morreu da forma mais inumana possível. Parecia que seu sonho acabara. Mas as sementes germinaram no espírito deles, cresceram no calor das dificuldades, foram irrigadas com lágrimas e, por fim, eles foram transformados na mais fina casta de pensadores. O resultado?

Obteve uma grande floresta. Nunca mais lhe faltou madeira para se aquecer. Hoje, mais de dois bilhões de pessoas o seguem, pertinentes a inúmeras religiões. E o resto da humanidade que não o segue admira-o profundamente. Muitas das suas idéias permeiam o Budismo. No Alcorão, Maomé o exalta em prosa e verso.

 Só o maior empreendedor de todos os tempos poderia dividir a história em antes e depois dele. Dividiu o pensamento e os corações humanos. Conquistou a humanidade. Fez tudo isso sem derramar uma gota de sangue, discursando sobre o amor e discorrendo sobre a mansidão.


 

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