
Não se sabe ao certo onde ou quando foi realizada a primeira feira na História. Existem fontes, entretanto, que permitem afirmar que, em 500 a.C. já se realizava essa atividade no Médio Oriente, nomeadamente na cidade-estado Fenícia de Tiro.
As referências a feiras na Idade Antiga e na Idade Média aparecem correlacionadas a festividades religiosas e a dias santos. Nelas se reuniam mercadores de terras distantes, trazendo os seus produtos autóctones para troca por outros.
Durante a realização das feiras medievais interrompiam-se guerras; a paz era garantida para que os vendedores, dispostos lado-a-lado, pudessem trabalhar com segurança. Da mesma maneira, guardas vigiavam todo o perímetro do local do evento, de modo a evitar que algum desordeiro pudesse causar incômodos àqueles que por ali passavam e desejavam efetuar as suas compras. Os mercadores medievais realizavam as suas transações comerciais e intermediavam trocas numa atividade eminentemente itinerante.
A ocasião era aproveitada por saltimbancos e outros artistas de rua, que procuravam atrair a atenção e a generosidade da população que afluía a esses eventos, quer para comerciar, quer para simplesmente se distrair.
As feiras medievais instalavam-se em locais estratégicos, como povoações que se pretendiam desenvolver, ou o cruzamento de rotas comerciais. Algumas chegaram mesmo a ter abrangência internacional.
O renascimento do comércio tornou necessário o uso da moeda, prática que havia desaparecido quase que totalmente nos séculos anteriores. Nas feiras, que atraíam pessoas de vários lugares, havia uma grande variedade de moedas em circulação, o que desenvolveu os bancos e o câmbio.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre

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A feira livre em Campina Grande-PB
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(1928)
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A feira livre em Campina Grande-PB
(1928)
A cidade de Campina Grande desenvolveu-se a partir da grande feira livre que era realizada em torno do Açude Velho. Foi lá, inclusive, que ocorreu o princípio da Revolta de Quebra-Quilos.
Antes do crescimento ocorrido no início do Século XX, devido a cultura do algodão, foram as feiras que representaram a principal atividade econômica da localidade.
Acompanhando este desenvolvimento, progressivamente a feira livre campinense foi mudando de local: do Açude Velho, instalou-se na Rua Maciel Pinheiro (conforme foto exposta de 1928) até, finalmente, estabelecer-se na região que a conhecemos hoje.
Acompanhando este desenvolvimento, progressivamente a feira livre campinense foi mudando de local: do Açude Velho, instalou-se na Rua Maciel Pinheiro (conforme foto exposta de 1928) até, finalmente, estabelecer-se na região que a conhecemos hoje.
A nossa Feira contemporânea se tornou conhecida nacionalmente por onta da sua diversidade e amplitude. É uma das maiores do Nordeste.
Hoje, Campina Grande conta com cerca de oito feiras livres, as mais conhecidas são: a principal (Mercado Central), as Arcas Titão e Catedral e a Feira da Prata.

Feira Central Anos 60 - Mercado Público ao Centro (Foto FGV-CPDOC)
Fonte: Blog 'cgretalhos' - Retalhos Históricos de Campina Grande

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