(foto do site ‘coversblog’)
"Precisei ter coragem para ir atrás dos meus sonhos"
Jenny Cockell
Eduardo Neiva de Oliveira
Um filme de suspense, drama e muita emoção, ideal para quem crê no amor como fonte inesgotável, em cujo cerne famílias possam, até mesmo, se reencontrarem numa mesma vida material. O relato mostra a aflição de uma mãe causada pelas lembranças geradas em seu ventre noutra vida e a paz do reencontro de uma família que se uniu pelos laços perenes do amor, mesmo envoltos por tanto sofrimento provocado pelo egoísmo e pela maldade de alguns.
Eis a sinopse retirada do site ‘interfilmes’:
Pela primeira vez na história, um filme retrata, com fidelidade, lógica e respeito, a reencarnação, tema de interesse de milhões de pessoas em todo o mundo. Baseado em fatos reais, relatados no livro autobiográfico de Jenny Cockell, ‘Minha Vida na Outra Vida’, conta a história de Jenny, uma mulher do interior dos Estados Unidos, que tem visões, sonhos e lembranças de sua última encarnação, como Mary, uma mulher irlandesa que faleceu na década de 30. Intrigada, Jenny sai em busca de seus filhos da vida passada. Tem início uma jornada emocionante. Jenny é magistralmente interpretada pela renomada atriz Jane Seymour, de ‘Em Algum Lugar do Passado’. Só que, desta vez, não se trata de ficção, mas de realidade.
O livro (ceilivraria):
A obra descreve a busca de Jenny Cockell pela sua família de "ontem". As recordações de sua vida anterior a acompanhavam no seu dia-a-dia desde a infância, reavivando emoções, relembrando lugares e pessoas. Durante toda sua vida, as mesmas imagens foram se repetindo, e a angústia, dor e tristezas dessa época a afligiam. Foi necessário coragem para que Jenny buscasse o passado. "Precisei ter coragem para ir atrás dos meus sonhos".
Autora: Jenny Cockell
Páginas: 200
(foto do site ‘ceilivraria’)
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Mãe inglesa reencarna após 20 anos e reencontra filhos da vida passada
Da Redação do Correio Fraterno do ABC
Mary Sutton, que na vida atual chama-se Jenny Cockel, ao lado da filha Phillips em 1927
Jenny Cockel ao lado da filha Phillips, 71 anos depois, em 1994. Os próprios filhos disseram que seus traços se assemelham aos de sua mãe Mary Sutton, já falecida
A seta aponta para Jenny Cockel ao lado de seus filhos da existência passada quando viveu como Mary Sutton. O encontro foi possível através da ajuda dos jornais irlandeses e de cartas enviadas às igrejas que chegaram aos filhos sobreviventes.
A inglesa Jenny Cockell que desde a infância tinha estranhos sonhos que a acompanharam até a idade adulta, via-se em outra época e em outro lugar. Seus pais não davam importância aos seus relatos. Morando na Inglaterra, já com os filhos criados, ao completar 40 anos, apoiada pelo esposo, resolveu pesquisar por conta própria aquilo que os sonhos lhe repetiam. "Eu tinha necessidade de saber se meus filhos da vida passada estavam bem e não poderia estar tranquila sem esclarecer o fato. Quando observei o mapa da região de Malahide, ao norte de Dublin, senti intuitivamente que ali vivera com o nome de Mary Sutton”, disse Jenny. O caso teve o desdobramento que ela esperava pois acabou chegando à velha casa onde morou, já em ruínas e de lá não foi difícil encontrar seus filhos ainda vivos. A extensa reportagem publicada na revista "People" de l994, teve ampla repercussão em todo o mundo. Eu particularmente assisti a reportagem levada ao ar pela Directv mostrando ela e seus filhos. Eles próprios, apesar da fé católica, renderam-se às evidências posando para as câmeras ao lado da agora jovem mãe. Um dos filhos, Sonny, declarou: “Como poderia saber ela tantas coisas sobre nossa casa?” Outra filha, Phylips, católica e consciente de que a Igreja rejeita a reencarnação, declarou: “Eu ainda encontro dificuldade em acreditar em reencarnação, mesmo que Jenny esteja falando a verdade. Penso apenas que mamãe “passou” a sua alma para outra pessoa sem ter nascido de novo”.
Esta teoria é rejeitada pelo Espiritismo por ser mais complicada do que a teoria da reencarnação.
Antes de se encontrarem, Jenny e Sonny Sutton (filho mais velho de Mary) concordaram que a BBC (estatal britânica de rádio e TV) investigasse as lembranças de Jenny em separado. Ela demonstrou saber de particularidades da casa de Mary Sutton, até mesmo o seu modo de enfiar a agulha de costura e o fato de as crianças, terem recolhido uma lebre viva presa na armadilha. Haviam passados 21 anos entre a morte de uma e o nascimento da outra e a conclusão a que chegaram os investigadores foi de 98% de acerto.
(Publicado no Correio Fraterno do ABC Nº 364 de Maio de 2001)
1 comentários:
Vi o filme! Várias vezes por sinal. É o tipo de filme que me agrada muito e eu me coloco com os personagens naquele momento, naquela vida. Sou muito aficcionado por essas coisas, não sei porque! Até parece que eu tbém faço parte dessas coisas. Sinto vontade de voltar ao passado e viver algo parecido."E como tenho vontade"
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