As festas juninas costumam ser a grande atração desse período. Um arraial clássico tem barracas, bandeirinhas e balões de papel colorido, palha de coqueiro ou bambu, quadrilhas, forrós, comidas típicas, fogueira, casamentos matutos e muita brincadeira. Entretanto, para que essa festa seja perfeita é preciso alguns cuidados.
O primeiro é lembrar que os balões devem ser apenas decorativos. Embora historicamente essa prática compusesse o cenário desse festejo, os inúmeros acidentes, ao longo dos anos, evidenciaram que soltar balões não é uma brincadeira inocente e bonita, uma vez que já fez muitas vítimas, destruiu casas, queimou florestas e matou muitos animais. Por essas razões, soltar balão é crime e a pena pode ser a detenção de um a três anos, multa ou ambas. Cabe destacar, que aqueles que forem flagrados assistindo estarão sujeitos a essas sanções também.
Os fogos de artifícios, também comum nesse período, são igualmente responsáveis por sérios acidentes. Segundo a Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), o número de atendimentos por queimaduras costuma dobrar nesse período. Todo cuidado na compra e no manuseio desses artefatos é pouco. Dessa forma, nunca compre fogos clandestinos, pois esses produtos não são testados e oferecem um grande risco aos usuários. Além disso, não costumam ter nas embalagens as orientações do fabricante sobre a forma de uso, que deve ser rigorosamente seguida para evitar contratempos.
O mais recomendado é adquirir artefatos que venham com a base para encaixar no suporte dos fogos de artifício o que evita que você tenha que segurá-los com as mãos. Especialistas recomendam que a distância para explodir os fogos com segurança é de 30 a 50 metros de pessoas, edificações e carros. Caso os fogos não estourem, não tente reaproveitá-los e nunca deixe crianças soltar fogos.
Outro cuidado importante é em relação às comidas vendidas nas barraquinhas. Segundo Mauro Scharf, endocrinologista do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica/ DASA, em entrevista concedida à Rede TV, “nesta época do ano são comuns os casos de infecções intestinais ou intoxicações provocadas por bactérias que proliferam nos alimentos estragados.”
O especialista alerta que para evitar problemas o ideal é ficar atento às condições de higiene e limpeza do local, a forma como os alimentos estão sendo acondicionado, a temperatura ambiente e verificar o prazo de validade dos quitutes da época. Ele lembra que os ingredientes, em geral, das comidas juninas são perecíveis e que alguns pratos como, por exemplo, a pamonha e a canjica devem ser consumidas no mesmo dia do preparo, pois estragam muito facilmente. Dessa forma, o mais recomendado é optar por produtos que tenham etiquetas com a data de fabricação.
Por Bianca Reis.
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